Foto: Milan Ivosevic;
1 - Travessia dos Andes, Argentina / Chile
Quando se fala em atravessar os Andes, a primeira impressão que a
maioria das pessoas tem é de muitas subidas, grandes altitudes, muito
sofrimento e desafio. Mas não é bem assim. Existem vários pontos
(chamados pasos) onde é possível cruzar essas belas montanhas. Já tive a
oportunidade de cruzar por pelo menos oito locais diferentes e em minha
opinião o mais bonito é a Travessia dos Andes pelo Paso Vergara, da
Argentina para o Chile, cerca de 250 quilômetros ao sul de Mendonza. São
370 quilômetros de belas pedaladas, por uma estrada que fica aberta um
curto período entre os meses de janeiro e março, pois o resto do ano é
coberta pela neve. Apesar de cruzarmos os Andes, é uma travessia
praticamente sem subidas, pois seguimos pedalando entre as montanhas,
sempre ao lado de um rio.
A Cordilheira dos Andes é um lugar fascinante e faz o planeta Terra mais bonito. É a segunda mais alta cadeia de montanhas do mundo. Por isso, alpinistas do mundo inteiro vão para lá em busca de aventura e desafio.
A Cordilheira dos Andes é um lugar fascinante e faz o planeta Terra mais bonito. É a segunda mais alta cadeia de montanhas do mundo. Por isso, alpinistas do mundo inteiro vão para lá em busca de aventura e desafio.
2 - Deserto do Atacama, Chile
Situado ao norte do Chile, o Deserto do Atacama é o mais seco deserto
do planeta, mas nem por isso ruim de pedalar. O deserto é um local que
contamina, apavora e revela. No deserto, o jogo de luzes e sombras nos
transporta a um outro universo, onde os sonhos são tão acessíveis quanto
as miragens. Em metamorfoses e contrastes, lentidão e leveza, ritmo e
silêncio, grandeza e voluptuosidade, o deserto resume o essencial da
vida.
E nessa paisagem, repleta de pedras e areia, é possível fazer sensacionais pedaladas. O Deserto do Atacama não se parece com nenhum outro deserto. O traço suave das dunas de areia esculpidas pelo vento é obra rara. Permanece a natureza violenta, provocando terremotos, erupções vulcânicas, cinzelando na terra dura e ressequida imensos planaltos, salinas, desfiladeiros e quebradas.
E nessa paisagem, repleta de pedras e areia, é possível fazer sensacionais pedaladas. O Deserto do Atacama não se parece com nenhum outro deserto. O traço suave das dunas de areia esculpidas pelo vento é obra rara. Permanece a natureza violenta, provocando terremotos, erupções vulcânicas, cinzelando na terra dura e ressequida imensos planaltos, salinas, desfiladeiros e quebradas.
03 - Praias da Bahia, Brasil
No sul é a Rota do Descobrimento ou no norte, a Costa dos Coqueiros. É
um dos melhores roteiros de cicloturismo do Brasil, porque reúne tudo
que é necessário em uma viagem de bicicleta. Ótimas hospedagens,
excelente gastronomia, pessoas legais, paisagem deslumbrante e uma
imensidão de mar azul sempre ao nosso lado acompanhado de uma gostosa
brisa. Pedaladas que nos dão um espírito de viagem tranquila, permitindo
recriar-se na atmosfera dos lugares.
04 - Toscana, Itália
A Toscana reserva belezas a cada época do ano. No verão e na
primavera, a profusão de tons avermelhados marca o cenário. Lugares,
momentos e atmosferas, alternando-se com harmonia. Rotas que levam a
descobrir pequenos povoados medievais e vinhedos, bosques e olivares,
campos e antigas praças. Para quem gosta de charme, requinte, refinada
gastronomia e excelentes vinhos, essa é uma viagem que não pode faltar
em seu currículo.
05 - Santiago Compostela, Espanha
Um roteiro que a maioria dos ciclistas que conheço tem como objetivo
fazer um dia. Passar dias e dias pedalando, dormindo em albergues,
pagando os pecados pedalada por pedalada, talvez nem o próprio São Tiago
aguentasse. A decisão de fazer o caminho deve ser bem estudada.
Procurar diferentes pontos de vista, buscar informações em livros e
documentos é fundamental.
Fazer o Caminho de Santiago é um conceito flexível, sem começo, apenas meio e fim. Ser peregrino é andar a pé ou a cavalo 100 quilômetros, ou de bicicleta pelo menos 300. Além disso, cada um faz o percurso que pode. Existem várias rotas: Caminho Francês, Caminho Aragonês, Caminho Português, Caminho do Norte e Via de la Plata. A rota mais conhecida é o Caminho Francês, de aproximadamente 750 quilômetros. O Caminho Francês se encontra com o Caminho Aragonês em Puente de La Reina, a 672 km de Santiago de Compostela, e de lá se torna um até o final. A mais conhecida e também a mais procurada por pessoas do mundo inteiro é a Rota Francesa, são cerca de 750 quilômetros com início na pequena cidade encravada nos Pirineus, Saint Jean Piet Port, atravessando praticamente todo o norte da Espanha, passando por dezenas de cidades, com muita história. O Caminho Português, com início na cidade do Porto, em Portugal, é muito bonito.
Fazer o Caminho de Santiago é um conceito flexível, sem começo, apenas meio e fim. Ser peregrino é andar a pé ou a cavalo 100 quilômetros, ou de bicicleta pelo menos 300. Além disso, cada um faz o percurso que pode. Existem várias rotas: Caminho Francês, Caminho Aragonês, Caminho Português, Caminho do Norte e Via de la Plata. A rota mais conhecida é o Caminho Francês, de aproximadamente 750 quilômetros. O Caminho Francês se encontra com o Caminho Aragonês em Puente de La Reina, a 672 km de Santiago de Compostela, e de lá se torna um até o final. A mais conhecida e também a mais procurada por pessoas do mundo inteiro é a Rota Francesa, são cerca de 750 quilômetros com início na pequena cidade encravada nos Pirineus, Saint Jean Piet Port, atravessando praticamente todo o norte da Espanha, passando por dezenas de cidades, com muita história. O Caminho Português, com início na cidade do Porto, em Portugal, é muito bonito.
06 - Caminho da Fé, Brasil
A versão brasileira do Caminho de Santiago é o Caminho da Fé.
Sinalizado também com setas amarelas, pintadas em pedras, cercas,
árvores e postes, além de placas de sinalização, o caminho conduz
peregrinos a pé, a cavalo ou de bicicleta para o maior Santuário Mariano
do mundo, na cidade de Aparecida (SP). São 425 quilômetros da trilha,
atravessando vilarejos, rios, cachoeiras e bosques em meio às belas
paisagens da Serra da Mantiqueira, que liga a pequena Tambaú, no
interior de São Paulo, ao santuário religioso de Aparecida, também em
São Paulo, embora boa parte do itinerário seja feito de Minas Gerais,
que é um convite para meditação e admiração. Um caminho que integra o
verdadeiro tipo do interior do Brasil, religioso e hospitaleiro,
acompanhado sempre de cenas tipicamente rurais, com rebanhos de gado
congestionando a estrada, cachorros latindo para proteger pequenas
propriedades e muita, mais muita subida (mais de 8 mil metros de
desnível acumulado), certamente um caminho inesquecível.
07 - Portugal, Europa
Pedalar em Portugal é uma coisa fantástica. Gente afável, país com
muitas e antigas marcas da história, de uma natureza quase intocada, de
novas experiências, da saudável cozinha mediterrânia e de grandes
vinhos.
De bicicleta, descobrimos as aldeias uma por uma, como nos contos de fadas. Abundam as muralhas, como assinaturas do tempo sobre o chão pisado pelos séculos. Ruas misturadas com histórias de pessoas que se conhecem pelo nome. Pequenos recantos encantados, prontos para uma fotografia. Paisagens inundadas pelo sol, onde se descobre a geometria das oliveiras e dos pomares de frutas, ou das muitas ovelhas que salpicam o horizonte. São locais de saberes antigos. Um Portugal genuíno e generoso. Com quase 500 anos de atraso, talvez seja a hora de inverter a rota das caravelas e desbravar as terras lusitanas. Tudo isso em cima da bicicleta!
De bicicleta, descobrimos as aldeias uma por uma, como nos contos de fadas. Abundam as muralhas, como assinaturas do tempo sobre o chão pisado pelos séculos. Ruas misturadas com histórias de pessoas que se conhecem pelo nome. Pequenos recantos encantados, prontos para uma fotografia. Paisagens inundadas pelo sol, onde se descobre a geometria das oliveiras e dos pomares de frutas, ou das muitas ovelhas que salpicam o horizonte. São locais de saberes antigos. Um Portugal genuíno e generoso. Com quase 500 anos de atraso, talvez seja a hora de inverter a rota das caravelas e desbravar as terras lusitanas. Tudo isso em cima da bicicleta!
08 - Provence, França
Pedalar na Provence é pedalar em meio a paisagens deslumbrantes sob a
mágica luz do sol que é especial nesse lugar que encantou famosos e
consagrados pintores como Cézanne e Van Gogh.
Aí descobrimos o que inspirou esses fabulosos pintores em expressar a beleza da Provence. Mas você não vai precisar de nós para dizer isso quando estiver pedalando lá!
Aí descobrimos o que inspirou esses fabulosos pintores em expressar a beleza da Provence. Mas você não vai precisar de nós para dizer isso quando estiver pedalando lá!
09 - Pedal no Sertão, Paraíba, Brasil
Slick Rock é uma das trilhas mais conhecidas dos Estados Unidos, no
deserto de MOAB. Ali pedalamos por vários quilômetros em cima de uma
rocha. Para não se perder, o trajeto é sinalizado com faixas e setas
brancas nas pedras. Em 2002 recebi um e-mail de uma pessoa do nordeste
dizendo que havia um roteiro semelhante ao de Moab, bem aqui no Brasil.
Na hora duvidei. Mas fui lá conferir e tanto eu como minha parceira de
pedaladas, a Renata Falzoni, ficamos impressionados com o que vimos lá.
Não era só semelhante como mais bonito que as trilhas americanas e
batizamos de Slick Rock do Sertão.
A paisagem sertaneja e o clima semi-árido produzem um cenário único. Rios temporários, lajedos, formações rochosas, sítios arqueológicos e a caatinga, com sua diversidade vegetal dão um tom peculiar à região. A trilha fica dentro do Hotel Fazenda Pai Mateus, no centro sul da Paraíba entre a cidade de Cabaceiras e Boa Vista.
A paisagem sertaneja e o clima semi-árido produzem um cenário único. Rios temporários, lajedos, formações rochosas, sítios arqueológicos e a caatinga, com sua diversidade vegetal dão um tom peculiar à região. A trilha fica dentro do Hotel Fazenda Pai Mateus, no centro sul da Paraíba entre a cidade de Cabaceiras e Boa Vista.
10 - Patagônia, Torres Del Paine, Chile
É possível pedalar em vários locais no Parque Nacional de Torres Del
Paine, pedalando próximo às mais belas montanhas que já vi. Pedalar por
estradinhas ou por maravilhosos single tracks. Mas se prepare para o
primeiro contato, um susto! De repente na amplidão da planície, uma
sombra aparece. Crescendo metro a metro, que então se transforma no que
eu supunha que só existisse no enevoado universo das impressões,
montanhas colossais formando uma fortaleza no horizonte. O indizível
encontro do horizonte com a verticalidade absoluta. Do nível zero da
planície aos 3050 metros do cume do Paine Grande, sem aviso prévio ou
etapas intermediárias. Isso é Torres Del Paine, é pura Patagônia.
Deve ser isso que torna essa pequena cordilheira tão espantosa. Não se chega a ela aos poucos. Embaixo há o resto do mundo, o vento inclemente e a estepe. Em cima, quinze picos com mais de 2 mil metros, todos eles monólitos gigantescos. À medida que o maciço se aproxima cresce a impressão de que aquilo é uma explosão atômica solidificada. Um inimaginável cogumelo sem redoma, uma série de hastes que devem ter ligado a Terra às estrelas e foram decepadas por um fenômeno qualquer.
Deve ser isso que torna essa pequena cordilheira tão espantosa. Não se chega a ela aos poucos. Embaixo há o resto do mundo, o vento inclemente e a estepe. Em cima, quinze picos com mais de 2 mil metros, todos eles monólitos gigantescos. À medida que o maciço se aproxima cresce a impressão de que aquilo é uma explosão atômica solidificada. Um inimaginável cogumelo sem redoma, uma série de hastes que devem ter ligado a Terra às estrelas e foram decepadas por um fenômeno qualquer.
11 - Serra da Mantiqueira, Brasil
A Serra da Mantiqueira é uma das mais importantes cadeias de montanha
do sudeste brasileiro. Possui aproximadamente 500 quilômetros de
extensão ao longo dos estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de
Janeiro. Seu nome tem origem no tupi guarani “amantiqueira” que
significa “montanha que chora”, devido a grande quantidade de nascentes,
cachoeiras, riachos e vistos em suas encostas. Durante todo o ano tem
uma temperatura ideal para pedalar e praticamente todas as cidades são
excelentes para pedalar. A mais conhecida é Campos de Jordão, mas também
é a mais movimentada. Pedale nas cidades menores, onde a paisagem é
praticamente a mesma de Campos e sem aquele buchicho todo. Visite Passa
Quatro, Itamonte, Virgínia, São Bento do Sapucaí, Paraisópolis e
Brasópolis.
12 - Praia de Pipa, Brasil
Localizada no maior santuário ecológico do Rio Grande do Norte, a
Praia de Pipa desponta como uma das mais belas praias do nordeste
brasileiro. Em cima de uma mountain bike é possível desfrutar a
deslumbrante paisagem da região de Pipa. Uma das opções é o gostoso
circuito de apenas 20 quilômetros que passa pela cidade de Sibaúma.
13 - Ilha de Páscoa, Pacífico
A melhor forma de conhecer essa pequena ilha é de bicicleta. A ilha
tem apenas 180 quilômetros quadrados, com um formato de triângulo
retângulo com os catetos iguais. Em suas maiores dimensões, tem 22
quilômetros de comprimento, correspondente a hipotenusa, por 11 de
largura, a altura do triângulo. Isso corresponde a aproximadamente um
pouco mais da metade da Ilhabela, no litoral norte de São Paulo, formato
e dimensões que alimentam o natural pendor da ilha para o lado
isotérico.
Em nenhum outro lugar do planeta encontramos tantos enigmas e lendas concentrados num espaço tão reduzido. E o principal mistério local são os moais, figuras humanas esculpidas em pedra que aparecem em todos os cantos da ilha e são sua marca registrada. Mas, além dos moais, a paisagem da ilha é deslumbrante, com diversos vulcões inativos, grutas, cavernas e paradisíacas praias.
Em nenhum outro lugar do planeta encontramos tantos enigmas e lendas concentrados num espaço tão reduzido. E o principal mistério local são os moais, figuras humanas esculpidas em pedra que aparecem em todos os cantos da ilha e são sua marca registrada. Mas, além dos moais, a paisagem da ilha é deslumbrante, com diversos vulcões inativos, grutas, cavernas e paradisíacas praias.
14 - Circuito Vale Europeu
Santa Catarina é um admirável pedaço do Brasil, recentemente
castigado pelas fortes chuvas. O estado surpreende pela variedade de
paisagens naturais - Mata atlântica, florestas de Araucárias, campos,
lagos, cachoeiras, serras. É um conjunto de cenários de incrível beleza.
E também encanta pelas origens étnicas da população. As cidades que
preservam a história e os costumes dos colonizadores alemães, italianos,
poloneses, suíços... As influências e a herança cultural destes povos
são visíveis na arquitetura, culinária, folclore, festas, crenças e
manifestações religiosas.
A diversidade geográfica e cultural privilegia o turismo, e a hospitalidade é uma característica marcante dos catarinenses, que cultivam a arte de bem servir. Nesse cenário em que as tradições européias herdadas são uma característica marcante deste roteiro na região norte de Santa Catarina existe um trajeto todo sinalizado e estruturado para receber os cicloturistas, é o Circuito Europeu de Cicloturismo. O Circuito tem um total de 328 km com início e final na cidade de Timbó. O percurso pode ser dividido em parte alta e parte baixa. A parte baixa acompanha o vale dos rios, indo de Timbó até Rodeio. Há subidas e descidas, é claro, mas retorna sempre a uma altitude pouco maior do que a do nível do mar. A parte alta inicia-se na cidade de Rodeio, por onde sobe a serra em direção às represas, que ficam a cerca de 700 m de altitude. É uma região mais rural e isolada, em que a natureza está fortemente presente. Por todo o roteiro existem opções para uma boa refeição. E os descendentes de europeus capricham em pratos típicos.
A diversidade geográfica e cultural privilegia o turismo, e a hospitalidade é uma característica marcante dos catarinenses, que cultivam a arte de bem servir. Nesse cenário em que as tradições européias herdadas são uma característica marcante deste roteiro na região norte de Santa Catarina existe um trajeto todo sinalizado e estruturado para receber os cicloturistas, é o Circuito Europeu de Cicloturismo. O Circuito tem um total de 328 km com início e final na cidade de Timbó. O percurso pode ser dividido em parte alta e parte baixa. A parte baixa acompanha o vale dos rios, indo de Timbó até Rodeio. Há subidas e descidas, é claro, mas retorna sempre a uma altitude pouco maior do que a do nível do mar. A parte alta inicia-se na cidade de Rodeio, por onde sobe a serra em direção às represas, que ficam a cerca de 700 m de altitude. É uma região mais rural e isolada, em que a natureza está fortemente presente. Por todo o roteiro existem opções para uma boa refeição. E os descendentes de europeus capricham em pratos típicos.
15 - Alemanha, Europa
Para muitas pessoas quando se fala em Alemanha, sempre há comentários
ou críticas sobre o povo ou a língua. Puro engano. Pois em todas as
viagens que já fiz, nunca tive a oportunidade de conhecer um povo tão
legal, receptivo e alegre. Nem no Brasil! Como Renata Falzoni diz, “a
Alemanha de longe é o melhor país que eu conheci para pedalar, apenas os
Países Baixos fazem páreo, mas como o próprio nome diz são países
baixos, sem montanhas, assim a Alemanha é ainda melhor, pois tem de
tudo. Trilhas, montanhas, natureza, história e uma impecável estrutura
cicloviária que corta o país todo. As bicicletas são integradas a
outros modais, assim pode-se levar sem drama, a qualquer dia e hora, a
bicicleta em trens locais, em barcos, é tudo integrado. Isso é que é
sonho de consumo”.
Fotos: Paulo de Tarso
Fonte: http://www.revistabicicleta.com.br
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