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sexta-feira, 31 de julho de 2015

Bike a 80km/h, soneca e decisão no photo finish: 10 curiosidades do triatlo

Lista traz peculiaridades e fatos inusitados como planilha de treinos com 10h diárias de sono, bicicletas avaliadas em R$ 35 mil e irmãos medalhistas olímpicos

Por Cleber Akamine 

Rio de Janeiro, RJ

Largada triatlo Pan (Foto: Harry How/Getty Images)Natação abre as provas de triatlo; no Rio 2016, competidores enfrentarão as ondas da praia de Copacabana Pan (Foto: Harry How/Getty Images)
 
"Qual modalidade vem primeiro? Natação, ciclismo ou corrida?". Os triatletas estão acostumados com essas e outras perguntas como, por exemplo, as distâncias percorridas, a alimentação, a periodização de treinamentos, entre outras. O público brasileiro, em geral, não tem um conhecimento muito aprofundado da modalidade que, neste fim de semana, na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, terá o seu evento-teste para os Jogos Olímpicos de 2016. Você sabia, por exemplo, que a bicicleta do triatlo olímpico custa em torno de R$ 35 mil? Ou que se recomenda aos praticantes do esporte tirar uma soneca de uma hora após o almoço? O GloboEsporte.com elaborou a lista abaixo com peculiaridades e fatos curiosos da modalidade que promete agitar a praia mais famosa do Brasil nos próximos dias.

01 História

O triatlo nasceu durante as férias de uma equipe de atletismo de San Diego (EUA), em 1974. Para descansar, o treinador passou uma planilha sem corridas, mas com natação e ciclismo. Os atletas seguiram e gostaram tanto que, nas férias seguintes, o cronograma foi repetido. Surgiram, então, os primeiros desafios e provas locais. 

freira de ferro keller bandeira (Foto: eu_atleta)Fernanda Keller é pentacampeã Ironman Brasil (Foto: Eu Atleta)
 
Em 1982, após várias adequações, chegou o formato "olímpico", com 1,5km de natação, 40km de ciclismo e 10km de corrida. A estreia como exibição nos Jogos Olímpicos foi em Los Angeles, em 1984. Em Sydney, 2000, o triatlo foi enfim disputado como modalidade olímpica, com vitórias do canadense Simon Whitfield e da suíça Brigitte McMahon.

Entre os brasileiros, Fernanda Keller conquistou seis vezes o bronze do Ironman do Havaí e cinco títulos do Ironman Brasil, sendo 14 vezes top 10 do Campeonato Mundial de Ironman, também no Havaí. Leandro Macedo foi campeão do Circuito Mundial em 1991 e dos Jogos Pan-americanos de 1995. Representou o país nas Olimpíadas de Sidney (2000) e Atenas (2004).

02 Nada, pedala e corre

É normal as pessoas perguntarem "Qual modalidade vem primeiro?". A ordem não varia conforme condições climáticas ou geografia da prova. O triatlo começa pela natação, passa pelo ciclismo e encerra com a corrida, sendo praticado em diferentes distâncias.

No Sprint, o mais curto, são 750m de natação, 20km de ciclismo e 5km de corrida. O Olímpico, mais tradicional, tem 1,5km, 40km e 10km. Há distâncias mais longas, como o "Long distance", que possui 3km de natação, 80km de bike e 20km de corrida. 

Outros percursos, ainda mais longos, recebem chancelas diferentes, como o Ironman, que agrega 3,8km de natação, 180km de ciclismo e 42km de corrida.

Copa do Mundo de Triatlo - Austrália (Foto: Getty Images) 
Durante a transição, atletas são obrigados a descer das bikes para evitar acidentes (Foto: Getty Images)

03 Natação

Pâmella Oliveira, na prova de Triatlo feminino, nos jogos Pan-Americanos de Toronto 2015 (Foto: Washington Alves/Exemplus/COB)A brasileira Pâmella Oliveira usou a roupa de borracha no Pan de Toronto, após liberação da organização (Foto: Washington Alves/Exemplus/COB)
 
A roupa utilizada na natação do triatlo varia conforme a temperatura da água. Em algumas etapas, por causa da água gelada, a direção de prova libera o uso da roupa de borracha - material de neoprene ajuda a manter a temperatura do corpo. 

No Brasil, tanto nos Jogos Olímpicos como no evento-teste, os triatletas devem nadar apenas com o macaquinho - uniforme usado nas três modalidades. A previsão é de que a temperatura varie entre 20ºC e 24ºC, excluindo a necessidade da roupa de borracha.

A natação, além da temperatura da água, exige alguns cuidados extras. Em Sydney 2000, existia uma preocupação com relação à presença de tubarões no mar australiano. Para afastar o perigo, a organização da prova colocou mergulhadores no mar com dispositivos que emitiam ondas eletromagnéticas para afastar os animais. Não foi registrado nenhum acidente.

04 Ciclismo 

As bicicletas usadas no triatlo olímpico custam, aproximadamente, R$ 35 mil. O peso das "magrelas" deve ser de 6,4kg no mínimo. Para efeito de comparação, uma bicicleta convencional pesa em torno de 14kg, ou seja, mais do que o dobro.

Durante as provas, é interessante notar que os atletas andam enfileirados a maior parte do tempo. A explicação é física. Assim como na F-1, aquele que anda no vácuo tem um desgaste menor. Pesquisas mostram que o esforço do líder diminui até 7% pelo simples fato de ter alguém atrás, diminuindo o rastro do vento. O segundo colocado, por não receber o vento direto, é beneficiado com 30% menos de esforço. Do terceiro em diante, o desgaste chega a ser 40% menor.

A média horária do ciclismo gira em torno de 40km/h e 42km/h. No percurso traçado para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, há um ponto de descida em que as bicicletas devem chegar a 80km/h.

Reinaldo Colucci (Foto: Federação Internacional de Triatlo) 
Reinaldo Colucci é um dos principais nomes do esporte do Brasil na atualidade
 (Foto: Federação Internacional de Triatlo)

05 Treinar, comer e dormir

Um triatleta dorme, geralmente, entre 8h e 10h por dia. Como os treinamentos são divididos em três períodos, é comum um descanso de 40 a 60 minutos de sono após o almoço. A rotina de treinos em períodos de maior volume chega a marcar 36h semanais. Além da natação, do ciclismo e da corrida, existem atividades de fortalecimento muscular.

Para suportar a carga de treinos, um triatleta precisa de uma alimentação rica em carboidratos. Antes das provas, os triatletas costumam fazer uma refeição reforçada, geralmente 3h antes da largada. 
Neste intervalo, existem reposições com isotônicos, carboidratos e frutas. Durante a prova olímpica, os competidores optam pela ingestão de líquidos: maltodextrina (carboidrato), isotônicos e água. Não é comum a ingestão de gel ou frutas, justamente pela intensidade da modalidade, para que não haja intercorrências.

06 Em família

Os irmãos britânicos Brownlee são fortíssimos candidatos ao pódio nas Olimpíadas de 2016. Alistair e Jonathan, medalhistas de ouro e bronze em Londres 2012, respectivamente, trilharam um caminho para que outros irmãos, os russos Dmitry e Igor Polyanskiy, entrassem para a disputa do evento-teste no Rio. 

O quarteto, porém, não estará completo neste fim de semana, em Copacabana. Jonathan Brownlee, ainda lesionado, não estará na disputa, desfalcando a família britânica.

Irmãos Brownlee Londres 2012 (Foto: Getty Images) 
Irmãos Brownlee: Jonathan (bronze) e Alistair (ouro) venceram em Londres 2012 (Foto: Getty Images)



07 Duelos emocionantes

Javier Gomez x Alistair Brownlee: o público presente na orla de Copacabana pode esperar por um final eletrizante na prova masculina. O nivelamento entre os triatletas mantém a disputa equilibrada do início ao fim. Disputas acirradas entre o britânico Alistair Brownlee e o espanhol Javier Gomez, definidas nos últimos metros, são comuns nas etapas da União Internacional de Triatlo, a ITU.

Nicola Spirig x Lisa Nordan: um embate que entrou para a história do esporte ocorreu durante as Olimpíadas 2012, entre a sueca Lisa Nordan e a suíça Nicola Spirig. Pela cronometragem da prova, ambas cruzaram a linha de chegada no mesmo tempo, 1:59:48. Porém, a comissão de arbitragem analisou o photo finish e deu a vitória à triatleta da Suíça.

Sian Welch x Wendy Ingraham: Outro momento marcante do triatlo foi a disputa entre as triatletas Sian Welch e Wendy Ingraham, que corriam o Ironman Kona/Hawaí, em 1997. As duas, pelo desgaste físico, não conseguiam ficar em pé e, para cruzar a linha de chegada, tiveram que engatinhar. O duelo ganhou o apelido de "The Crawl".

08 Bons em tudo

Gwen Jorgensen triatleta (Foto: Getty Images)Gwen Jorgensen é a grande favorita ao ouro no Rio 2016 (Foto: Getty Images)
 
Para contrariar a imagem de que o triatleta opta pelo "nada, pedala e corre" porque não é bom em nenhuma das três modalidades, alguns números podem mudar essa concepção. A norte-americana Gwen Jorgensen, líder absoluta do Circuito Mundial de Triathlon e favoritíssima ao ouro olímpico no Rio 2016, concluiu os 5.000m de corrida da WTS Hamburgo em 15m45s, depois de nadar 750m e pedalar 20km na distância sprint triatlo. 

A brasileira fundista Juliana dos Santos, campeã no Pan de Toronto, por exemplo, concluiu a prova no mesmo tempo. Neste ano, no Troféu Brasil de Atletismo, Tatiele Roberta de Carvalho venceu suas concorrentes com o tempo de 16m02s.

Alistair Brownlee, dono de uma das melhores corridas do circuito mundial, ao conquistar a medalha de ouro nas Olimpíadas de 2012, fechou os 10km para 29m07s. No Pan de Toronto, o canadense Mohammed Ahmed foi campeão nos 10.000m com o tempo de 28m49s, 18 segundos menos do que o triatleta.

09 Movidos a desafios

É comum entre os triatletas olímpicos a busca por novos desafios na carreira. O alemão Jan Frodeno, campeão olímpico em 2008, em Pequim, passou a disputar provas mais longas e fez bonito. Conquistou, recentemente, o título europeu do Ironman em Frankfurt, na Alemanha.

O espanhol Javier Gomez, medalha de prata em Londres 2012 e presença confirmada no evento-teste do Rio de Janeiro, foi campeão mundial do Ironman 70.3 (meio Ironman) no ano passado, no Canadá. Por fim, o britânico Alistair Brownlee confidenciou que pretende, após os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, completar uma maratona abaixo de 2h15 e disputar um Ironman.

Jan Frodeno, triatleta (Foto: Getty Images) 
Jan Frodeno, campeão europeu do Ironman (Foto: Getty Images)

10 literalmente Triatleta

A norte-americana Sheila Taormina é triatleta em todos os sentidos. Além de ter praticado o "nada, pedala e corre", ela participou de quatro edições das Olimpíadas, sendo em três modalidades diferentes. Foi campeã na natação, no revezamento 4x200m livre, em 1996, ficou na 6ª colocação na prova de triatlo em 2000, nos Jogos Olímpicos de Sydney. Em 2004, ainda no triatlo, em Atenas, terminou na 23ª colocação do triatlo e, em Pequim, quatro anos mais tarde, disputou o pentatlo moderno, terminando na 19ª posição.

* colaborou com informações técnicas o gestor da equipe Sesi de triatlo, Eduardo Braz. Fonte: sites da CBTri e da ITU (International Triathlon Union).

Fonte: http://globoesporte.globo.com 


Vai trabalhar de bike? Empresa oferece banho e até chapinha

Expansão das ciclovias em São Paulo aumenta faturamento de pequenos negócios envolvendo bicicletas

Por Natália Mito

 

Não faz muito tempo que usar bicicletas como meio de transporte em São Paulo era visto como coisa de meia dúzia de loucos aventureiros. Mas esse cenário vem mudando. Com a implantação de ciclovias na cidade as bikes vêm se tornando uma alternativa tanto para quem busca um momento de lazer aos domingos, quanto para quem não aguenta mais ficar parado horas no trânsito caótico de SP.
 Foto: KOF / Divulgação
Com a expansão das ciclovias em SP, os chamados bike cafés, muito comuns na Europa, vêm ganhando espaço no Brasil. Foto: KOF / Divulgação
Segundo a Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicleta e Similares (Abraciclo), cerca de 300 mil magrelas circulam pela cidade diariamente. Aos fins de semana, o número sobe para 550 mil. 

Atualmente, a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) aponta que a cidade conta com uma malha cicloviária de 307,4 km, e, se depender dos planos da prefeitura, serão entregues 400 km até o fim de 2015. 

Essa mudança de concepção não mobilizou apenas ciclistas antigos e novatos, como também empresários, que estão de olho nessa nova tendência do público. Para o vice-presidente da Abraciclo, Eduardo Musa, o desenvolvimento da mobilidade urbana está transformando o perfil do usuário de bicicleta e, consequentemente, movimentando o mercado voltado para esse setor. "São pessoas que compram bicilcletas para uso em lazer e pequenos percursos, como ida e volta da academia", explica.

Além da venda de acessório de bicicletas e funções de oficina, chuveiro, cafés temáticos, estacionamento para bikes e roupas especializadas são alguns dos serviços disponíveis para os ciclistas urbanos.

Bike café é ponto de encontro de ciclistas
 Foto: KOF / Divulgação
O King of The Fork funciona como um ponto de encontro e espaço para convivência entre ciclistas Foto: KOF / Divulgação
Os chamados bike cafés, muito comuns na Europa, estão conquistando o público brasileiro. Os sócios Camila Romano e Paulo Filho escolheram o bairro de Pinheiros para abrir, em junho de 2014, o King of The Fork, um ponto de encontro e espaço para convivência entre ciclistas. O KOF, como foi apelidado, funciona de segunda a sábado, das 10h às 20h. Além de ser um café temático, também vende acessórios e transmite corridas de bike. 

A ideia de empreender surgiu da necessidade de um novo estilo de vida. Camila e Paulo se conheceram pedalando e abandonaram o emprego tradicional em busca de mais qualidade de vida. 

Camila conta que a inauguração das ciclovias não só incentivou muita gente a começar a pedalar, como também influenciou no crescimento do seu negócio. "Imaginamos que o movimento de ciclistas aumentou uns 25% o movimento do café e da nossa lojinha de acessórios", estima. 

Não ter onde tomar banho não é desculpa
 Foto: Aro 27 / Divulgação
O espaço Aro 27 conta com um estacionamento para bikes, chuveiros, lojinha, oficina e café Foto: Aro 27 / Divulgação
O conceito europeu também é aposta do ciclista Fabio Perillo Samori. Após morar dois anos em Edimburgo, na Escócia, e usar a bicicleta como principal meio de transporte, o biólogo voltou para o Brasil com a ideia de trazer para sua cidade um espaço dedicado ao ciclista urbano. Nasceu assim, em 2013, também na região de Pinheiros, o bike café Aro 27. 

O grande diferencial do estabelecimento é o Park and Shower, um estacionamento com chuveiro. Como a maioria das empresas não disponibiliza vestiários aos funcionários, muitos evitam fazer o trajeto de bike, afinal, ninguém quer chegar no trabalho todo suado. Esse também era um problema de Fabio, que se sentia desconfortável por não chegar 'apresentável' nas reuniões de negócios, por isso a ideia de um espaço que facilitasse a vida dos ciclistas nesse sentido. 

Pagando R$ 9,90, o cliente pode deixar sua bike estacionada e ainda tomar um banho. O espaço também fornece armário, sabonete líquido, toalha, secador de cabelo e até chapinha para as mulheres. 

Com um investimento inicial de R$ 350 mil e um faturamento médio mensal de R$ 50 mil, o estabelecimento também tem uma área de café, uma lojinha com acessórios específicos e uma oficina, que, de acordo com ele, responde, atualmente, pelo maior faturamento da casa. 

 Foto: Aro 27 / Divulgação
Após morar dois anos fora do país e usar a bicicleta como principal meio de transporte, o biólogo Fabio Perillo Samori trouxe para o Brasil um espaço dedicado ao ciclista urbano. Foto: Aro 27 / Divulgação
Para o proprietário, esse crescimento aconteceu devido ao boom de ciclovias em São Paulo. "Com a ampliação das ciclovias, muita gente pegou aquela bike encostada em casa há um tempo. Antes de comprar uma nova, ele [o novo ciclista] vai tentar usar a antiga, logo, os serviços na oficina aumentam", explica Fábio. 

O ciclista também ressalta que a medida da prefeitura incentiva muito mais gente a trocar o carro pela bike. "Hoje em dia é muito frequente ouvir um cliente contando que trocou o carro pela bike, ou que vendeu o carro para comprar uma bicicleta, por ter uma ciclovia perto de casa. Isso [a medida] vem para possibilitar o uso de bikes nas ruas e elevar a qualidade de vida da maior parte da população", diz. 

Roupas que inibem o mau cheiro? Sim!
 Foto: Velô / Divulgação
As peças para ciclistas da marca Velô são feitas com fibras sintéticas, que são mais leves, não amassam e permitem a entrada de ar. Foto: Velô / Divulgação
Também pensando nas necessidades do ciclista urbano, a jornalista Nina Weingrill, sua mãe Claudia Pereira Weingrill e a estilista Camila Silveira criaram uma marca de roupa que inibe o mau cheiro. 

Velô foi inaugurada em agosto de 2014 e também está aproveitando essa nova tendência. "Eu costumo dizer que foi sorte, não tínhamos ideia de que fosse acontecer esse boom, foi mais uma vontade nossa de fazer algo diferente. Hoje em dia, há um crescimento de procura pelo produto, não só de clientes locais, mas também lojistas e clientes de fora", diz Camila. 

As peças, que custam em média R$ 200, são feitas com fibras sintéticas, que são mais leves, não amassam e permitem a entrada de ar. Além disso, a composição do tecido também tem proteção contra raios solares (ultravioleta) e acabamento bacteriostático, que inibe a proliferação das bactérias e o mau cheiro causado pelo suor. 

Com um investimento inicial de R$ 100 mil (mais taxas), a empresa espera ter um crescimento de 30% até o fim deste ano, segundo a empresária. 

Entrega sustentável
O avanço da cultura das bikes como meio de transporte também pode ajudar negócios relacionados a outros segmentos. A WebECOmendas, fundada em 2012, é uma empresa e-commerce sustentável que usa a bicicleta para fazer suas entregas. 

Vagner Tostes, um dos proprietários, explica que as ciclovias contribuem para a produtividade do seu empreendimento. "Se antes fazíamos 17 entregas por dia, esse ano, especialmente a partir de março, o número subiu para 35 em seis horas de trabalho", aponta Tostes. 

Fonte: http://economia.terra.com.br

 

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Dois Estados dividiram os primeiros lugares nos pódios da Odisseia Paraíba 2015 Corrida de Aventura

Por Stenurwood Gonçalves





A Odisseia Paraíba 2015 foi realizada nos dias 18 e 17 de julho e teve sua largada as 08h15min no distrito de Mata Redonda, Cidade de Alhandra.

A Odisseia Paraíba é valida pelo campeonato brasileiro e corrida de aventura regional nordeste 2015, CNA 2ª etapa.

Contou com a participação de atletas do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas e Bahia.

Com três opções de pistas e quatro categorias, solo 25k, duplas 25k, 50k e 100k os atletas tiveram ainda que pedalar, correr, nadar e orientação com mapa e bússola para terminar a corrida.

Os pódios de primeiro lugar nas quatro categorias foram de Baianos e Pernambucanos.

1º lugar categoria solo 25k, Edson Ferreira – PE.

1º lugar categoria dupla 25k, SUPERSIRI – PE - José Ciríaco Gomes Neto & Celso Lins de Almeida

1º lugar categoria dupla 50k, Sertões + Os Pebas – PE - Gerson Shiba & Filipe França Cabral

1º lugar categoria dupla 100k, Insanos Adventure Team – BA - David Mariano Cardoso & Cassio Sérgio Dias Ribeiro

Abaixo segue a classificação da Odisseia Paraíba 2015

Categoria SOLO 25K

1º Edson Ferreira - PE
2º Eduardo A. V. Santos, Corredores Cansados ½ - PE
3º Joel Salgado Extremos Acampesca – PE

Categoria Dupla 25K

1º SUPERSIRI – PE, José Ciríaco Gomes Neto & Celso Lins de Almeida
2º Pernambuco Imortal Somarfisio – PE, Stenurwood Gonçalves & Mousa Chilbaye Falcão
3º Brudimais – PE, Alberto Guerra Lima & Israel Miguel Monteiro
4º Coiote – PE, Paulo Edson Machado & Sofia Carvalho Gomes (Dupla Mista)
5º N.E.G.O. Nação Ecológica Orientação – PB, Anselmo de Vascancelos & Sijeimes Urquiza Soares

Categoria Dupla 50K

1º Sertões + Os Pebas – PE, Gerson Shiba & Filipe França Cabral
2º BorbAuto – PB, Mayron da Costa Bezerra & Beatriz Macedo Medeiros (Dupla Mista)
3º Auto Esporte – PB, Ed Guerreiro Caju & Rogério da Silva Pereira
4º RN Trilhas / Arranca Toco – RN, Jael Douglas de Araújo & Anrhy Macedo
5º Calango Seco Bike Brasil – RN, Fernando de Assis Marinho & Shayne Brennand de Carvalho

Categoria Dupla 100K

1º Insanos Adventure Team – BA, David Mariano Cardoso & Cassio Sérgio Dias Ribeiro
2º Terra / Direction – PE, Jairo Martins Marques & Jorge Martins Marques
3º Terra Brasilis – CE, Assis Rubens Montenegro & André Migliari Ferlei
4º Academia Medley Auto Esporte – PB, Rosemberg Bezerra Diarte & Denis Henrique Martins
5º Coyote / Faca na Caveira – PB, Erik Anderson de Oliveira & Leidson Lacerda da Silva
6º Thunder Adventure Central do Ciclista – PE/BA, Fernando Alcântara Vieira & Malena Libório dos Reis (Dupla Mista)
7º Indelével – AL, Jefferson Corrêia & Marcos Souza da Costa

domingo, 19 de julho de 2015

Relato Pernambuco Imortal – Somarfisio vice-campeões da Odisseia Paraíba 25km

Por Stenurwood Gonçalves
19/07/15 23:00h


No dia 18/07 no distrito de Mata Redonda, Cidade de Alhandra, Paraíba, nós da equipe Pernambuco Imortal – Somarfisio estávamos aguardando a largada dos 25 km de mais uma corrida de aventura, a Odisseia Paraíba 2015.


 Foto Odisseia Atividades Esportivas

Fomos com o objetivo de completar a prova e estrear um novo integrante, Mousa Chilbaye, da equipe nas corridas de aventura.

Às 08h15min tivemos nossa largada de bike junto com as categorias de 50 km, 100 km e solo também. Fomos guiados pela organização da prova até uma passarela que cruzava a BR 101 onde todos foram obrigados a para nossa própria segurança. 


 Foto Andréa Paula Ribeiro

Após descer a passarela e pedalar mais ou menos 1 km, eu (Wood) já estava cansado, devido está parado e com falta de condicionamento físico.  E logo que olhei para o odômetro da bike, percebi que o mesmo tinha parado, pronto, era só o que faltava, seguimos mesmo assim junto com os outros.

Pegamos o PC 01 virtual e quando chegávamos ao PC 02 já avistamos as primeiras equipes saindo para o trekking. Deixamos as bikes e seguimos para o trekking em busca do PC 03 e fomos na cola de duas duplas, Super-Sirí, Brudimais e um solo por uma direção diferente das demais equipes.


 Foto Pernambuco Imortal

Quando chegamos à margem contrária ao PC 03 no açude, avistamos as outras equipes chegando pelo mesmo lado do PC, percebemos que nossa estratégia tinha sido errada e nadamos mais que o necessário.



 Foto Pernambuco Imortal

Antes de nadar estávamos teoricamente em 3º lugar e quando chegamos ao meio do açude todas as outras equipes estavam saindo do PC 03 passando por nós na travessia. Bateu o desespero, era obrigatório sair do PC nadando. Lá vamos nós nadarmos tudo de volta. Era para ser 350m de natação, virou 700m.


 Foto Guilerme C. Rodrigues
Na saída da natação éramos os últimos, colocamos um ritmo forte na volta do trekking onde conseguimos passar uma equipe e antes de chegar ao PC 04 onde estavam as bikes, avistamos uma dupla de 25 km já nas bikes passando por nós.


 Foto Pernambuco Imortal

Então eu falei: corre Mousa, que o 4º lugar acabou de passar por nós era a Coyote. Pegamos as bikes e fomos para o último ponto que era a chegada, logo na saída fomos ultrapassados pela Brudimais, dupla que tínhamos deixado para trás no trekking.

Minados pela natação dobrada junto com a areia fofa no caminho falei mai suma vez pra Mousa, pedala forte que alcançaremos as equipes e Mousa quebrado respondeu: nessas alturas eu quero só completar a prova. Detalhe, o odômetro da bike tinha voltado a funcionar.

A 200 metros da chegada falei: pedala Mousa, estamos chegando. E ele respondeu: pra que correr mais se somos os últimos. Então eu disse, na corrida de aventura tudo pode acontecer e a prova só acaba quando cruzarmos a linha de chegada.


 Foto Pernambuco Imortal

E para nossa surpresa, quando estávamos a um metro da chegada, a equipe que tinha nos passado de bike lá atrás estava chegando por um caminho contrário só que a uns três metros de distancia. Eu falei corre Mousa!

Após cruzarmos a linha de chegada seguida pela outra equipe tivemos uma maravilhosa surpresa. Éramos vice-campeões da prova, as outras equipes não tinham chegado ainda. Eu e Mousa éramos só alegria, e ele mais ainda por conseguir seu primeiro pódio em sua primeira corrida de aventura.
Foto Pernambuco Imortal

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Equipe Pernambuco Imortal – Somarfisio na Odisseia Paraíba 2015

Por Stenurwood Gonçalves




A equipe Pernambuco Imortal – Somarfisio pela 3ª vez estará participando da corrida de aventura Odisseia Paraíba que ocorrerá na cidade de Alhandra-PB nos dias 18 e 19 de julho.

Em 2014 a Equipe contou com duas duplas na competição, esse ano apenas uma equipe marcará presença.

A dupla está formada por Wood, navegador e capitão e por Mousa, que fará sua estreia no mundo louco e desafiador das corridas de aventura.

Além da Pernambuco Imortal – Somarfisio, o Estado de Pernambuco é o que tem o maior número de atletas na competição. Contará com oito equipes distribuídas nas pistas de 25 km, 50 km, 100 km e solo (25 km).

A Equipe conta com o apoio da Somarfisio, #TeamMousaExtremo e MAIS AVENTURAS.