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segunda-feira, 8 de julho de 2013

“Repete situações da nossa vida cotidiana”, diz Deborah Feiden

Por: ALBERTO OLIVEIRA - REPÓRTER

A paranaense radicada em Alagoas, Deborah Feiden já encara as corridas de aventura há dez anos.

Ela revela que descobriu as corridas – e se apaixonou aqui em Maceió. “Primeiro, descobri as corridas de rua e, depois, o Paulinho (capitão da equipe Oskaba) realizou a primeira corrida de aventura em Maceió. Ele me convidou e participei. Desde este dia não parei mais”, revelou.

Feiden viveu um drama pessoal antes de chegar a Maceió. Em uma diferença inferior a seis meses, perdeu quatro membros da família e teve que recomeçar a vida. “Perdi meu esposo e um filho em um acidente de carro. Em seguida morreram meu sogro e meu pai. Peguei meu outro filho e vim para Maceió mudar de ares”, disse a atleta.

Este fato trágico serve para traçar um paralelo entre a vida e as corridas de aventura. “Aprendi a lidar com vários problemas a partir da disputa das corridas. O que acontece dentro da prova, acontece na nossa vida. Às vezes você está feliz, às vezes está triste, às vezes você vence, outras você perde. Dentro de uma prova você repete situações da nossa vida cotidiana”, argumentou a experiente atleta.

HOMENAGEM

Deborah foi a primeira mulher a disputar corridas de aventura com a equipe Oskaba. Uma das equipes mais importantes e vitoriosas em Alagoas completa dez anos e como pioneira, tem muito a se comemorar. “O Paulinho começou tudo isso e é um cara muito especial. É um dos mais experientes e melhores atletas do nosso Estado. Tem resultados expressivos e é muito respeitado por todos que disputam as competições”, disse.

Como competidora, Deborah já esteve na própria Oskaba – voltou a correr recentemente na antiga equipe e na Makaíra, onde chegou a conquistar um título brasileiro. “Já cheguei ao primeiro lugar no ranking brasileiro, já disputei provas em vários estados. Tudo por uma decisão tomada dez anos atrás”, revela.

Atualmente, ela vive dividida entre a vida de atleta e a vida de organizadora de eventos. “A preocupação como organizadora é bem maior. Você acaba pensando em todos os detalhes. Acabo transferindo situações que vivi em algumas provas, colocando ou tirando algo para o evento que estou organizando”, declarou.

Fonte: http://gazetaweb.globo.com/gazetadealagoas/noticia.php?c=226045 

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