Esporte aquático pode ser praticado nos cable parks
Sol, vento, calor, animação e
adrenalina. A combinação ideal para o início de uma atividade física
empolgante e que beneficia corpo e mente. Esse é o wakeboard, um esporte
aquático que está conquistando os brasileiros pelos benefícios que
proporciona, além da satisfação em praticar.
Realizado por meio de prancha sobre a água, o rider, como é chamado o
praticante no jargão da comunidade, segura um cabo puxado por uma lancha
ou por um cable, equipamento elétrico que já está começando a despontar
em inúmeros cable parks por todo o país. E o Brasil, cujas temperaturas
amenas e tropicais praticamente não descem abaixo do 20 graus, oferece
as condições climáticas ideias para a prática.
O
esporte pode ser praticado por crianças a partir dos quatro anos quando
puxado por barcos; já em cable parks, a idade mínima é de oito anos.
Foto: divulgação
Uma das características principais do wakeboard é sua versatilidade. O
esporte pode ser praticado por crianças a partir dos quatro anos quando
puxado por barcos; já em cable parks, a idade mínima é de oito anos,
obedecendo à legislação específica.
Com relação à saúde também os benefícios são maximizados pois trabalha a
musculatura do corpo como um todo – abdômen, região lombar, braços e
pernas, tonificando os músculos e propiciando o equilíbrio e a
consciência corporal. E os benefícios não param por aí. Educadores
físicos afirmam que o esporte melhora o humor, diminui e controla o
estresse justamente pela descarga dos hormônios ACTH e endorfina, que
liberados durante o exercício, levam à sensação de prazer e bem estar.
Apesar de não poder ser considerado um esporte de alta intensidade
aeróbica, o gasto calórico é de 450 calorias por hora, o mesmo que uma
caminhada na esteira.
Os cuidados básicos para quem quer iniciar a prática são os equipamentos
de segurança, como colete salva vidas e capacete para quem vai
ultrapassar os obstáculos. Outra medida essencial em nosso clima
tropical é filtro solar adequado ao tom de sua pele e para os mais
sensíveis, camiseta de manga longa de tecido apropriado, como lycra.
As origens
O wakeboard originou-se da criatividade de surfistas, que, em dias de
calmaria e nenhuma onda, decidiram usar barcos e lanchas para puxarem
uns aos outros. A lancha naturalmente cria uma ondulação na água chamada
marola, que oferece obstáculos naturais e dá nome ao esporte. Em pouco
tempo, os esportistas tomaram gosto pela coisa e a modalidade se
profissionalizou: surgiram pranchas próprias de menor tamanho, que
ganharam botas e presilhas, além de manobras cada vez mais ousadas, que
passaram a fazer parte do dia a dia.
Cable Parks
Os cable parks já caíram no gosto dos brasileiros e estão espalhados nos
quatro cantos do país: são mais de 15 parques em diversos estados,
geralmente com sua estrutura montada em torno de represas e lagos. O
sistema implementado no Naga Cable park, localizado em Jaguariúna,
interior de São Paulo, é um moderno mecanismo formado por 5 torres em
que cabos de aço são conduzidos por um motor elétrico, um dispositivo de
alta tecnologia que permite a prática de múltiplas modalidades
esportivas. E para aproveitar todo o potencial do esporte, obstáculos
são colocados em meio à água, possibilitando manobras e saltos para lá
de radicais.
E pensando em quem inicia no esporte, o local também oferece mais três
sistemas de duas torres com velocidade reduzida, para facilitar os
primeiros passos de quem está tendo seu contato inicial com o wake. Além
disso, coletes e pranchas são disponibilizados, tornando a prática
segura para todas as idades. Os operadores ainda estão disponíveis full
time para fornecer todas as dicas para quem está iniciando.
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