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sexta-feira, 13 de abril de 2012

Corrida de aventura: invista na base

Rafael Campos: "Nos treinos, invista nos seus pontos fracos"
Para ser completo, o atleta deve focar em treinos de corrida, ciclismo e canoagem

Por Sara Puerta

Rafael Campos, 34, da equipe Quasar Lontra, tem grande experiência como atleta de aventura: foi campeão de três grandes provas internacionais realizadas no Brasil – EMA 99, Ecomotion Pro 2004 e 2009. Campos sabe que o único jeito de alcançar esses feitos é treinando corretamente. “O atleta de aventura, para ser completo, deve focar no treino de corrida, de ciclismo e de canoagem. E, é claro, tem sempre uma em que nos saímos melhor, portanto é legal treinar o ‘ponto fraco’ com mais empenho”, afirma.

A partir desse tripé, organize-se: pratique corrida e bike de três a quatro vezes por semana e, canoagem, duas. Você não conseguirá escapar: haverá dias em que será necessário encarar duas modalidades. Pode ser uma pela manhã e a outra, à noite.

Dependendo do condicionamento e ní­vel do atleta, não precisa haver um tem­po para o descanso. Apenas opte por fazer uma rodagem leve um dia por semana. “Quando houver uma prova pela frente, aí é necessário adap­tar o treinamento”, avalia Campos.

O primeiro passo é verificar o tipo de desafio e estimar em quanto tempo a equipe deve concluí-lo.  Se for uma prova de 50 km, vale adaptar o treino para desenvolver velocidade. “Se ela tiver mais de 300 km, o ideal é treinar resistência, aumentar o volume e diminuir a intensidade.”

Campos explica que há dois tipos de preparação: a física e a técnica. “A física desenvolve o condicionamento, a musculatura e a força. E a técnica aprimora aspectos específicos de uma prova”, observa. Isto é, o corredor de aventura deve saber correr em diversos tipo de solo – cascalho, terra, na subida ou descida. “E isso só se aprende treinando especificamente para desenvolver a técnica adequada”, diz.

Ok! Você desenvolveu técnica, condicionamento e força, mas como lidar com o cansaço e o sono que certamente “pintam” no meio da prova? Campos enfatiza que, para lidar com o cansaço, o melhor é entender o ciclo do sono. “O relógio biológico é bastante individual, porém, o sono costuma ser mais recuperador entre 22h e 4h. E, na hora do aperto, deixe o atleta mais desperto comandar a navegação”, observa. 
 
Fonte: http://sportlife.terra.com.br/index.asp?codc=1902

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