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segunda-feira, 6 de julho de 2015

Atletas encaram desafios de 5 a 70 km na Chapada Diamantina

Sex, 03/07/2015 às 13:12 | Atualizado em: 03/07/2015 às 13:51 

Por Aurélio Lima

  • Luciano da Matta | Ag. A TARDE
    Equipe treina com Noelinda, Negrão, Tássia, Hugo e Sídio - Foto: Luciano da Matta | Ag. A TARDE
    Equipe treina com Noelinda, Negrão, Tássia, Hugo e Sídio
São diferentes modalidades, provas e trajetos juntos. E, caso queiram, os atletas poderão migrar de um percurso para outro durante a Corrida do CT Gantuá Chapada Diamantina, que será disputada neste sábado, 4, a partir das 9h, em Mucugê. Uns participarão da Corrida em Trilha; outros, da Corrida de Aventura.

Assim, se alguém optar por correr 5 km e, no decorrer deles, resolver desafiar seus limites, poderá ampliar o percurso, que inclui provas de 11 e 21 km para a trilha. O mesmo vale para a outra prova, de 30, 45 e 70 km, que soma pontos para o ranking do Campeonato Baiano e o do Brasileiro. "O sistema de disputa é o de avanço progressivo. Num trecho da prova, haverá um portal de acesso ao percurso maior", explicou Diana Gomes, da equipe organizadora do evento.

Na trilha, haverá as categorias dupla masculina, mista e família, com trajeto light (5 km), power (11 km) e mega power (21 km). Já a Corrida de Aventura inclui quarteto misto e duplas masculina, mista e família. Nesta modalidade, apenas o rapel não usa mapa e bússola, exigidos nas provas de mountain bike e trekking.

Dando exemplo


Com três duplas na Corrida de Aventura e o restante na trilha, 3o funcionários-atletas da Sowitec, se inscreveram para a competição. Eles terão as despesas de R$ 10 mil custeadas pela própria empresa do ramo de energia eólica e que tem matriz na Alemanha.

Com históricos de vida esportiva divergentes, o engenheiro agrimensor José Ricardo Negrão, de 40 anos, e a advogada Tássia Sóglia, 28, são considerados um incentivo à parte para o grupo se manter em atividade física.

"Procuro ser discreta, mas acabo não sendo. Acabo falando que tinha 108 kg e agora são 58 kg", revelou Tássia, parceira de dupla da geóloga Noelinda Ribeiro, 32, enquanto mostrava uma foto no celular de como era antes para contrastar com outra em que está com o peso atual.

Tássia relatou não ter recorrido a uma cirurgia bariátrica para redução de peso, mas a uma equipe multidisciplinar, em 2012. Pelas suas contas, a dieta teve influência de 30% no tratamento. Os outros percentuais, ela divide entre a atividade física e o fortalecimento psicológico recebido no acompanhamento terapêutico.

Negrão fez o caminho inverso e agora, 12 anos depois, retorna às competições em busca do condicionamento físico perdido ao abandonar a vida de triatleta. "Tive 75 kg, praticando triatlo entre meus 25 e 27 anos. Hoje, estou com 102 kg", comparou.

Com o incentivo de colegas como o biólogo Hugo Coelho e o engenheiro eletricista Sídio Oliveira, Negrão acredita que o ponto da virada será a primeira corrida (de 5 km) que fará, neste sábado, dando por encerrada a fase de sedentarismo. E, como Tássia é tratada pelo diminuitivo do nome, ele acha que poderá lhe ocorrer o mesmo, assim que os resultados da atividade física aparecerem.

Fonte: http://atarde.uol.com.br/esportes/noticias/1693896-atletas-encaram-desafios-de-5-a-70-km-na-chapada-diamantina

 

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